top of page

Grupo de Discussão 3 - Branquitude no Racismo

  • Foto do escritor: Liga Acadêmica Jurídica do Piauí
    Liga Acadêmica Jurídica do Piauí
  • 19 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de out. de 2020

"O grupo de discussão, é uma atividade onde ao analisar determinados temas do direito e do âmbito social, os integrantes da liga acadêmica, se propõe a reflexão e intenso debate sobre o assunto tratado, desenvolvendo a partir de então ideias críticas, baseadas em artigos apresentados, opiniões dos integrantes e exemplos. Em meio ao dinamismo de informações somado a uma resenha crítica redigida após o final de cada encontro, aprende-se mais sobre o conteúdo, além de desenvolver entre os membros uma maior interação e tolerância entre as diversas colocações apresentadas." - Manoel Junior




Dinâmica:

Neste encontro do dia 14 de agosto de 2020, mediado por Leonardo Ramos, a dinâmica se deu na leitura de 5 textos diferentes, um texto lido por todos os grupos, que trazia luz à questão de se estudar o branco, e outros 4 textos específicos que norteavam discussões recortadas. Branquitude e Colonialidade do Saber destrinchou o processo de imposição colonizadora que criou classificações distintivas entre povos diferentes, e toda a ascendência problemática que isso estabeleceu no presente. Fragilidade Branca, tratou dos aspectos psicológicos da pessoa branca ao se deparar com a situação-estresse daqueles que se deparam com um confronto racial. A Transgressão do Racismo Cruzando Fronteiras: Estudos Críticos da Branquitude: Brasil e Estados Unidos na luta pela Justiça Racial evidenciou os esforços de políticas públicas que buscaram reparar e equiparar aqueles prejudicados por um sistema desigual. E por fim, mas não menos importante, Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira, trabalhou com a dialética que aflige o corpo da mulher negra, com os devidos recortes de classe e gênero imprescindíveis para se estabelecer uma construto teórico.


Tomamos consciência de abordagens que precisam ser discutidas, não como esforço empreendido para nos engrandecer intelectualmente no âmbito acadêmico, mas para nos policiar e politizar a respeito de engrenagens seculares que, felizmente, já estão expostas. Pensando nisso, nos propomos a falar do nosso papel enquanto brancos privilegiados na luta antirracista; É de praxe percebermos a frequência com que o tema tem sido abordado em todos os lugares, seja pela necropolítica do Estado que atinge os corpos negros, seja pela centralidade das redes sociais; também é de fácil visualização a ausência de pessoas negras na academia e em espaços de poder. É hora de realocar discussões, com os devidos recortes necessários, partindo de um localidade pouco explorada pelas ciências, a branquitude, refletindo em como podemos contribuir para elevar o potencial de uma luta que não nos pertence, mas que nos envolve.



Segue a lista dos textos utilizados na discussão:

  • GONZALES, Lélia. RACISMO E SEXISMO NA CULTURA BRASILEIRA. Revista Ciências Sociais Hoje, p. 223-244., 1984.

  • ROSSATTO, César Augusto. A TRANSGRESSÃO DO RACISMO CRUZANDO FRONTEIRAS: ESTUDOS CRÍTICOS DA BRANQUITUDE: BRASIL E ESTADOS UNIDOS NA LUTA PELA JUSTIÇA RACIAL. Revista da ABPN, v. 6, p. p.120-133, 2014.

  • LABORNE, Ana Amélia. BRANQUITUDE E COLONIALIDADE DO SABER. Revista da ABPN, v. 6, p. p.148-161, 2014.

  • DIANGELO, Robin. Fragilidade branca. Dossiê Racismo, v. 21, 2018.

  • Schucman, Lia Vainer. (2012) Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: Raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

 
 
 

Comentários


Post: Blog2_Post

©2020 por Liga Acadêmica Jurídica do Piauí.

bottom of page